quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Diz Que É do Outro Mundo


No extraordinário e vasto mundo sexual, há quecas para todos os gostos.

Boas quecas, más quecas, quecas seguras, quecas simples, quecas rápidas, quecas elaboradas, quecas divertidas, quecas enervantes, quecas sem fim, quecas acima e abaixo das expectativas, enfim, uma plêiade de emoções e adjectivos que podemos associar à palavra e ao acto, mas que, não raras vezes, acabam por ficar aquém de tudo aquilo que sentimos ou deixámos de sentir.

E se uma queca, é uma queca, é uma queca, quecas do outro mundo são um pouco como os extraterrestres: muita gente fala delas mas, na realidade, nunca as viu.

E porquê? Será necessário um toque de magia, um sopro encantando, um serendipismo que nos leve à descoberta fortuita e inata?

Não, senhores.

Tudo o que vocês precisam para providenciar quecas do outro mundo é uma coisa muito simples. Têm de querer muito.

E querer muito com a pessoa com quem, de facto, querem muito.

E não falo aqui de sentimentos nobres.

Eu, por exemplo, tenho em carteira uns quatro ou cinco exemplares machos a quem dava o privilégio de comigo privar horizontalmente.

E apenas isso.

Mas a beleza do sexo é também essa.

Para podermos ter quecas do outro mundo basta que o nosso desenho físico se detenha no contorno de outro qualquer e, uma vez aí chegados, deixar as feromonas trabalhar quais formiguinhas a amealhar para o Inverno.

E perguntam vocês: «Oh Deusa-mor, princesa alien de outro mundo que não o nosso, e como é que podemos fazer isso?»

E eu respondo: basta seguirem estas indicações e, como sempre, tentarem em casa.

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