No extraordinário e vasto mundo sexual, há quecas para todos os gostos.
Boas quecas, más quecas, quecas seguras, quecas simples, quecas rápidas, quecas elaboradas, quecas divertidas, quecas enervantes, quecas sem fim, quecas acima e abaixo das expectativas, enfim, uma plêiade de emoções e adjectivos que podemos associar à palavra e ao acto, mas que, não raras vezes, acabam por ficar aquém de tudo aquilo que sentimos ou deixámos de sentir.
E se uma queca, é uma queca, é uma queca, quecas do outro mundo são um pouco como os extraterrestres: muita gente fala delas mas, na realidade, nunca as viu.
E porquê? Será necessário um toque de magia, um sopro encantando, um serendipismo que nos leve à descoberta fortuita e inata?
E porquê? Será necessário um toque de magia, um sopro encantando, um serendipismo que nos leve à descoberta fortuita e inata?
Não, senhores.
Tudo o que vocês precisam para providenciar quecas do outro mundo é uma coisa muito simples. Têm de querer muito.
E querer muito com a pessoa com quem, de facto, querem muito.
E não falo aqui de sentimentos nobres.
Eu, por exemplo, tenho em carteira uns quatro ou cinco exemplares machos a quem dava o privilégio de comigo privar horizontalmente.
E apenas isso.
Mas a beleza do sexo é também essa.
Para podermos ter quecas do outro mundo basta que o nosso desenho físico se detenha no contorno de outro qualquer e, uma vez aí chegados, deixar as feromonas trabalhar quais formiguinhas a amealhar para o Inverno.
E perguntam vocês: «Oh Deusa-mor, princesa alien de outro mundo que não o nosso, e como é que podemos fazer isso?»
E eu respondo: basta seguirem estas indicações e, como sempre, tentarem em casa.
Sem comentários:
Enviar um comentário