sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

E Deus criou o Trivial sem Corantes nem Aditivos.


Como todos os nomes decentes estavam tomados (obrigada a quem me surripiou o TPM, Flor de Lótus e Tampax), optei por este que não quer dizer rigorosamente nada.
Não é que esteja escrito em algum lado que os nomes têm que, obrigatoriamente, querer dizer alguma coisa.
Mas depois deste me ter vindo à memória, achei que, de facto, não poderia ter escolhido melhor.
Apenas o Trivial sem corantes nem aditivos dá para tudo.
É um chapelinho onde cabe tudo aquilo que não queres ou não sabes explicar.
Do género: «Vê lá tu que a gaja, saiu-me do carro, pegou numa bigorna e mandou com ela em cheio no Toyota Celica.
Que bicho lhe mordeu? Deixa lá, são cenas triviais de gaja...» ou então: «Estás com um buço que não se pode e umas sobrancelhas de fazer inveja a qualquer membro da familia Cunhal. Que se passa?» «Oh, apenas o trivial de gaja...»
Como vêm, dá para tudo.
E para todos.
E digo todos porque este blog não é censório.
É pró menino e prá menina.
Aceito tudo o que me quiserem dizer, desde que com piada e elegância.
O que não vale a pena é esperarem que se descubra aqui a solução para os grandes males do mundo (já basta o dilema que tenho em saber o que vou vestir todos os dias).
Antes discutir o sexo dos anjos que a retórica sempre me entusiasmou.
Também não me vou armar ao pingarelho e dizer que adoro Wittgenstein e que aos seis anos já lia Karl Marx (quando, de facto, só o descobri aos oito...), mas se o quiserem fazer estão à vontade.
Gosto de chavões e o meu favorito é o «estamos sempre a aprender».
Maneiras que é isto.
Apareçam.
Mi casa, su casa.